28 dezembro 2009

Por ele.

- Promete que você não vai me deixar?! - foi a única coisa que consegui falar naquele momento, e aliás foi o que praticamente tomou vida sozinho em meus lábios. Tentei não chorar e olhei em seu rosto, eu sabia que o que eu pedia à ela era quase que imoral, mas por um momento eu vi em seu rosto uma dúvida, enfim, algo em que eu pudesse manter minhas esperanças.

- Descansa, Léo. Vai ficar tudo bem! - meu mundo ruía ali, vendo que ela já conseguia desviar de mim sem nem ao menos olhar em meus olhos, ela se virou e eu pude sentir aquele perfume que tanto gostava, aquele perfume que eu não queria deixar de sentir, aquela pele branca e aqueles olhos vívidos que eu não podia deixar de ver.

- Promete! Por favor! - eu puxei seu rosto para mim, buscando aquele olhar que me passava calma e ternura, mas por um momento não foi o que eu vi, não hoje, não agora. Muito pelo contrário, o que eu vi foi algo entre a raiva e o nojo.

- Você está me machucando, Leonardo! - ela falou de forma ríspida, mas tentando me confortar, não conseguia fazer mais nada, desci minhas mão do seu rosto e mais uma vez, eu não tinha o que dizer além de desculpa. Voltei minha cabeça ao seu colo, com a sensação de perda, de dor e de que tudo aquilo era minha culpa. Eu já não conseguia mais conter o choro, e foi quando ela passou as mãos em meus cabelos que eu vi que não poderia viver sem ela, sem aquela que durante todo esse tempo me mostrou o que é ter uma pessoa para te apoiar nos momentos bons e ruins, alguém que queira o seu bem, que queira ver você crescer e que mesmo com todos os meus erros estaria sempre ali. Eu não podia deixar ela ir embora, afinal ela já era o meu bem mais precioso, era o sentimento puro do que é querer uma pessoa. Mas eu não tinha forças para lhe falar tudo que sentia e mais uma vez eu só podia pedir perdão.

- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - Essa foi a última coisa que eu lembro de falar para ela, antes que eu entrasse em um estado diferente, algo surreal, por um segundo eu juro que podia sentir ela ao meu lado, sentir seu calor, mas sem conseguir me mexer ou falar como se eu não estivesse ali, como se não estivesse vivendo isso, e sim tendo apenas uma lembrança, uma lembrança triste. Tristeza... Acho que essa é a melhor palavra para definir o que eu sentia naquele momento, uma profunda tristeza ao perceber que a dona do meu sentimento mais puro já não podia aguentar ficar ao meu lado, pior do que isso, ela já não queria mais ficar ao meu lado. Naquele momento eu já não sabia se estava sonhando ou se era algo real - e eu é claro desejava que fosse um sonho - e se me perguntassem eu diria que vi uma última imagem dela, daquela garota linda de pele tão branca e cabelos longos indo embora, partindo, partindo o seu coração e o meu junto com o dela, arracando uma dor de dentro de mim e de dentro dela. Adeus, Léo. Foi o que ela disse antes de fechar a porta. Foi o que eu lembro ter ouvir antes dela ir embora.


Essa, é a história anterior, PORÉM pela ponto de vista do menino. Foi escrita pelo meu melhor amigo.




16 dezembro 2009

Por ela.

- Promete que você não vai me deixar?! - perguntou-me ele, quase que suplicando, enquanto levantava a cabeça do meu colo, para poder me encarar. Encarava-me com aqueles olhos azuis, que antes tinham um brilho enorme e que agora estavam cheio de lágrimas. Aquilo me surpreendeu.
- Descansa, Léo. Vai ficar tudo bem! - sem conseguir lhe encarar, foi o que eu pude dizer naquele momento. Mas ele não se contentou...
- Promete! Por favor! - disse, segurando meu rosto com força entre as suas mãos e me obrigando a olhar para aqueles olhos que antes me confortavam, e que hoje me causavam um certo nojo.
- Você está me machucando, Leonardo! - tentei falar calmamente, mas quase gritei. Agora foi a vez dele de se assustar. Tirou as mãos do meu rosto rapidamente, e sussurrou um pedido de desculpas. Eu pensei em levantar, mas quando vi que ele havia voltado a chorar, desisti. Eu sempre tive coração mole, mesmo com o causador das minhas mais amargas lágrimas. Léo, então, novamente apoiou a cabeça no meu colo e ficou deitado ali, enquanto eu fazia carinho em sua cabeça. O silêncio tomou conta do quarto. Achei que o menino, que agora parecia tão indefeso, tivesse adormecido em meu colo, mas quase que em um sussurro, ele disse:
- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - felizmente ele adormeceu de vez, sem que eu precisasse responder à sua súplica. E então, bem devagar, eu me levantei e apoiei a cabeça dele em um travesseiro. Fiquei em pé ao seu lado, o admirando. Como a beleza dele era linda! Parecia um anjo, com aqueles cachinhos loiros e aquela boca com um tom vermelho natural. Um anjo que em vez de salvar o meu coração, o despedaçou, o triturou, o amassou e acabou com ele completamente. Caminhei até a porta devagar, para evitar fazer qualquer barulho. Com a mão na maçaneta e com os olhos cheios de lágrimas, dei uma última olhada em Leonardo, meu amor, minha ilusão, meu sonho e meu pesadelo. - Eu não vou chorar! - pensei, mas antes mesmo de concluir meu pensamento uma lágrima escapou e escorreu pelo o meu rosto; a sequei rapidamente, e assim como entrei naquele quarto pela primeira vez, sem a intenção de sair, sai sem a intenção de voltar. Adeus, Léo. E fechei a porta.

Esse texto encontra-se também no blog 'quem sabe um best seller'.

07 dezembro 2009

No estilo Fred e George Weasley.

Se um elefante incomoda muita gente, não preciso nem dizer que duas Brunas incomodariam muito mais, né? E eu - ou melhor, nós! - iríamos incomodar mesmo, mas só enquanto pirralhas; porque iríamos usar a mesma roupa, o mesmo penteado, e até a mesma cor extravagante de esmalte, pois assim ninguém poderia dizer quem é X ou Y, e confundiríamos todos 'Não sou X, sou Y' 'Não, eu que sou Y!', no estilo Fred e George Weasley (os gêmeos, da saga Harry Potter). Mas quando começássemos a amadurecer, já que quando se cresce há a necessidade de identidade, iríamos ter gostos diferentes, assim como amigos e jeitos também. Só que a cumplicidade continuaria a mesma, pois só haveria total confiança naquela que é o espelho com bracinhos e perninas da outra. Mas como ainda não esbarrei com o meu clonezinho na rua - há casos de crianças separadas na maternidade, não é?! - então, me contento com a minha irmã gêmea que é 15 anos mais velha que eu e é de outra mãe.

30 novembro 2009

O dia em que o sonho se tornar real...

Quantas vezes eu já não ensaiei na frente do espelho o que eu diria se esbarrasse com o Rupert em algum lugar; porque afinal, não custa nada sonhar. Às vezes, eu fico ensaiando até achar um jeito bonito, ou pelo menos decente, de declarar todo o amor que eu sinto há anos, por aquele de cabelos vermelhos e sardinhas no rosto. Mas é complicado, quase que impossível. Pois falar que eu me declararia e tal, é fácil, mas na hora, ali na frente DELE, eu não sei. Mas a verdade é que, mesmo não sabendo ao certo o que eu faria, sei bem o que eu gostaria de fazer. Primeiramente eu ficaria muda, até conseguir associar todos os meus sonhos, àquele momento. Depois acabaria com o espaço entre ele e eu, o agarrando e dando um abraço bem apertado; enquanto tentaria dizer, entre lágrimas de felicidade, o quanto eu sou grata por ele fazer parte da minha vida, mesmo que ele não soubesse disso, e o quanto eu o amo, de verdade. E sussurraria baixinho uma coisa, que até então era só minha: o fato de que eu canto secretamente ‘parabéns pra você’ a cada aniversário dele. E que todo dia quando eu acordo, eu peço para que Papai do Céu o proteja, e sempre que vou dormir lhe desejo boa noite. É, isso que eu faria... antes de desmaiar de emoção.


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26 novembro 2009

About my b-day.

119 scraps.
16 twittadas.
7 ligações.
6 depoimentos.
5 presentes.
4 torpedos.
2 recados no facebook.
Alguns abraços no colégio.
Algumas janelas abertas no msn.
Um café da manhã sozinha.
Um almoço sozinha.
Um jantar com mamãe, papai e a namorada de papai.


(...)


E milhões de planos para o futuro!

25 novembro 2009

She looked incredible just turned 17. =)

Dezessete anos e fugiu para Londres, às sete horas da manhã do dia errado. Levou na bolsa umas mentiras pra contar; deixou pra trás os pais e o ex-namorado. Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar. Pelo caminho latinhas de coca-cola e barras de chocolate. Sem amanhã por diversão roubava posters de banca. Era Bruna agora é Bella. Usa um tênis branco com um cadarço verde limão e calça jeans remendada. O mundo vai acabar (em 2012!) e ela só quer dançar (na boquinha da garrafa! –n). Pneus de limosines cantam: Thuru, Thuru, Thuru, Thururu! Tem sete vidas, mas ninguém sabe de nada. Carteira falsa com idade adulterada. O vento sopra enquanto ela morde. Desaparece antes que alguém acorde. Cabelo rosa, tatuagem no pescoço. Um rosto novo, um corpo feito pro pecado. A vida é bela o paraíso um comprimido. Qualquer balaco ilegal ou proibido. O mundo vai acabar e ela só quer dançar, dançar, dançar.

Ps.: Hoje é dia de Bruna.

21 novembro 2009

Vão piriguetar pra lá, pseudo-fãs!

Não há nada que cause mais naúseas em fãs verdadeiras, do que as fãs posers. Sei que existe aquela histórinha de que se não fossem as posers, fulaninhos não viriam fazer show no Brasil, ou não teriam tanto sucesso e blá blá blá. E sei, também, que como uma boa fã, não se deve ser egoísta e querer o ídolo só pra gente, mas querer, sim, que eles façam muito sucesso! Só que isso não muda a revolta que eu sinto por posers. Por isso, esse post vai ser um ataque contra aquelas que dizem amar quem eu amo, mas que no fundo só estão ali por causa de modinha.

Hoje fui ver New Moon e quase fiquei surda com os gritos que ocorriam quando o Taylor/Jacob aparecia na tela, ainda mais quando ele estava sem camisa, o que é frequente no filme. Mas não vou ser hipócrita dizendo que eu não gritei. Gritei sim! Mas só na primeira vez que ele apareceu, e não me arrependo; levou um ano para o lançamento do filme e eu fiquei emocionada ao ver meu Taylor ali, tão lindo. Desde que o Tay ganhou aquele corpão de Deus Grego para o papel, as pessoas (principalmente a mulherada!) passaram a torcer pelo Jacob e milhões de Fulaninhas Lautner apareceram; Fulaninhas essas, que antes eram Pattinson! Fala sério, elas são apaixonadinhas agora pelo (meu) Taylor, só porque ele está com um corpo lindo, tesão, bonito e gostosão?! Que isso, cara! E depois ainda querem falar que a sociedade de hoje só dá valor a beleza e não ao conteúdo. Mas, o pior foi quando chegaram pra mim dizendo que depois que o Tay ficou musculoso que eu comecei a gostar dele. COMO É QUE É? A primeira vez que eu vi Shark Boy (que pra quem não sabe, quem faz é o Tay! Coisa que a pessoa que me acusou não sabia, né) eu fiquei encantada com aquele sorriso de menino levado e aqueles olhos negros! Fora que eu fico louca quando passa o episódio de Eu, a Patroa e as Crianças em que o Taylor aparece bem tchutchuco pequenino! Então, cara, sério.. Antes de vir falar que eu estou seguindo modinha, vai lavar uma louça, vai.

Sobre outro ídolo meu que passou a ser o queridinho da galera agora, é meu Thomas Covinha Fletcher, que antes era apenas mais um do McFly, mas ultimamente parece que ele se tornou O McFly, né? Só porque ele é o único que fica o dia inteiro naquela porra de twitter, e às vezes sempre diz o quanto ama o Brasil e pá. As pessoas querem o que? Ser Fletchertiete só porque é ele que tem mais contato com a gente? Se for assim então, eu vou virar fã do Dan e largar o Rup de lado, já que o Dan sempre tá aí na mídia, e o Rup é o estilo caseiro-santinho. E o engraçado era que antes a maioria preferia a risada (perfeita!) do Jones, ou o gatão do Poynter, ou a cara de macho delícia do Judd. Isso porque antes, o Tom podia ser o quão talentoso fosse, mas era o menos provido de beleza (aos olhos dos outros, porque pra mim ele sempre foi a perfeição no corpo de gente!), o que fazia com que ninguém prestasse muita atenção nele; fora que ele ainda era meio gordinho e tinha os dentinhos tortos. Mas, nã-ão, agora que ele está consertando os dentes e tá magrelinho, todas estão virando Fletcher's. Pára, cara! Eu não me importo que eu tenha que dividir ele com outras, mas porra, prestem atençao no talento dele, na voz de anjo que ele tem, e na covinha, mais lindinha do mundo, que fica naquela carinha de criança, e não no quanto ele está gato agora (e sempre foi, ok?) ou derivados!

Sem esquecer do Rupert, que nos primeiros filmes de Harry Potter ninguém dava nada por ele. Mas apartir de o Cálice de Fogo, não sei o que aconteceu, talvez só porque ele apareceu mais 'homem', sei lá, todas resolveram dar uma observada a mais, né? E agora, então, que ele está realmente crescido, e tá um homem maravilhoso (o que ele sempre foi!), as pessoas ficam gritando 'Weasley is our king!'. NÃO É NÃO! Esse eu não divido, ele é meu! Só meu rei (e da Gold também, ok). E um monte de gente antes era H², e resolveu virar R/Hr por causa do Rupert, que eu sei, pois vejo muitos tópicos sobre isso em comunidades 'Eu amul u Ruperti'. Fora que todo mundo só resolve gostar dele na época de Harry Potter, né? Quando o filme sai de cartaz ninguém mais faz nem idéia de quem seja Dan, (Piranh)Emma e o Rupert. Saí, cara. Vai ser poser de outra pessoa, porque o Rupert tá na minha. Porque foi amor a primeira vista. Desde a primeira vez que eu vi Harry Potter, a única beleza que me chamou atenção foi a daquele ruivinho que tem um sorriso tímido e vive falando 'Oh Yeah!'. E dou graças a Deus que o Rupert não precise passar o filme, Harry Potter, inteiro sem camisa, porque se não eu ia acabar com a raça daquelas lindas posers piriguetezinhas que iam ficar gritando no meu ouvido por causa do meu homem!

É isso aí. Eu odeio posers!
E amo o Taylor, o Tom e o Rupert com todas as minhas forças.