10 dezembro 2010

O cigarro mata. E o amor?


"A: Você tem um cigarro?


B: Estou tentando parar de fumar.

A: Eu também. Mas queria alguma coisa nas mãos agora.

B: Você tem uma coisa nas mãos agora.

A: Eu?

B: Eu."


Retirado do livro Morangos mofados de 

02 dezembro 2010

Foi bom te conhecer.

Acho engraçado pensar em nós, afinal, a nossa história não existe, foi uma coisa de um dia. E só. Mas eu lembro... Lembro do seu sotaque; da sua boca, que se encaixou tão bem na minha; do seu sorriso, que me encantou, por ser tão sincero; do seu abraço, que me envolveu e me fez sentir protegida, mesmo que por míseros minutos; do seu jeito carinhoso de passar as mãos em meus cabelos; da maneira como você implicava comigo toda vez que eu te mordia e ficava com medo de ter machucado; da sua possessividade de não querer me soltar. Eu lembro de você. Eu lembro de nós. Você, que eu só vi uma vez, e provavelmente não verei mais. Nós, que nunca existiu. Um momento que apenas aconteceu. Mas apesar de eu achar engraçado lembrar: eu lembro. E sorrio sempre ao recordar.

29 novembro 2010

18 anos, inconsequente.

Hoje às 22:54 horas eu irei completar 18 anos e 4 dias de vida. Para quem não entendeu, o meu aniversário foi quinta-feira. Queria ter postado aqui no dia certinho, mas como esse ano foi o aniversário da "maioridade" tinha muitos planos e coisas para fazer, então não deu. Foi praticamente uma maratona de comemorações: terça, bolinho na casa da minha irmã; quarta, comprar roupa para as bagunças; quinta, jantar com a família; sexta, churrasco com os amigos do Rio; sábado, boate com os amigos de Niterói; e fechando no domingo com o show do Victor e Léo. Como diria um amigo meu "muuuuuuuuuuito legal!". E bem, agora eu já tenho 18 aninhos, já posso beber, ser presa, ir para um motel e coisas desse tipo. Não que eu nunca tenha feito isso. haha Brincadeira. Enfim, PARABÉNS PARA MIM ATRASADO! MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA! MUITO AMOR, DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO E PAZ! HAHA Porque eu mereço! ((=

20 novembro 2010

Draco Dormiens Nunquam Titilandus.

Lumus. Um ano. É mais ou menos esse tempo que falta para o fim. Não o fim literalmente, porque afinal, Harry Potter está dentro de mim, faz parte de mim, e isso o torna eterno - por mais que a eternidade, nem eu mesma possua. Mas, o fim do filme se aproxima, e assim como eu chorei bastante quando o último livro acabou, tenho certeza que irá suceder novamente. Quando o último livro foi lançado e eu o peguei em minhas mãos já senti que aquela leitura não seria fácil, pois nunca fui boa em dizer adeus para as pessoas que eu amo. E então quando eu o abri e li "e para você que ficou com o Harry até o fim" não me aguentei e comecei a chorar. Sim, comecei a chorar desde a dedicatória, e foram milhões de lágrimas durante o livro inteiro, até a última palavra do livro. A cada página que eu lia o meu coração ficava cada vez mais apertado porque eu sabia que o fim estava se aproximando e ainda tinha aquela expectativa de quantas pessoas mais a JK iria matar. O Harry talvez?! Só que pensando bem, talvez a crise de choro dessa vez seja até maior, porque quando eu terminei o livro, sabia que haveria mais um filme para me confortar, mas agora, o filme acabando simplesmente... Acabou! (...) Porém, eu não fiquei com o Harry até o fim. Como eu já disse, a saga Harry Potter é eterna. Porque o fim não existe. Já a eternidade, sim. No meu coração. Nox.

10 novembro 2010

"Mas gosto de perceber..

(...) que as dores são cada vez mais rapidamente superadas."


De tanto sofrer você aprende, que a dor de agora, amanhã já se foi. Então você tem que ser forte e suportar, porque logo outra dor virá. E assim vai ser, sempre. E você vai sobreviver, sempre.

“Você pensa que nunca vai esquecer, e esquece.
Você pensa que tudo é eterno, mas não é.”

05 novembro 2010

Cheiro bom (do coração).

Pasmem, mas quando eu sinto cheiro de suor eu lembro de alguém que eu gostava muito (e que eu ainda gosto, porque não?!). Sei que vocês devem estar pensando o quanto é nojento isso, só que, vão por mim, há uma leve diferença na fragrância do suor para o fedor. E, obviamente, tenho que defender a minha nostalgia: eu me lembro de suor porque eu sempre o encontrava sexta-feira à tarde, e nessa hora ele estava, normalmente, no meio do futebol. Então, quando me via, simplesmente saia correndo do campo, largando o jogo independente do que estivesse acontecendo, e vinha me abraçar... Todo suado. Completamente suado. No começo eu ficava com nojo e com raiva. Gritava para ele me largar e só parava quando já estivesse livre. Mas depois que ele se afastava e voltava para o jogo, eu percebia que o preferia suado, me abraçando, do que suado e longe de mim. Porque, queridos, vão por mim, há uma leve diferença entre um abraço suado sem amor e com amor.

01 novembro 2010

Esquina, paranóia delirante.

Ela decidiu ir almoçar com um casal de amigos em um restaurante ali perto. Não sabia ao certo o porquê de estar fazendo aquilo, já que estava querendo economizar dinheiro e a sua tia havia oferecido o almoço em sua casa. Mas mesmo assim foi. Talvez por causa do jeito meigo pelo qual foi chamada pelo casal. Ou, talvez, tinha a esperança de esbarrar com Alguém no caminho. Enquanto almoçava, tentou evitar ficar olhando pela janela do restaurante, na esperança de que Alguém passasse; porém, não conseguiu. O desejo de encontrá-lo novamente era forte. Pensou que realmente o destino estava contra ela, e que não esbarraria com esse Alguém tão cedo... Foi aí que ele passou. Imediatamente ela abriu um largo sorriso, e ficou esperando que ele se virasse e a visse ali, e resolvesse lhe dar um simples ‘oi’ que fosse. Só que ele não olhou na sua direção. Simplesmente não a viu e passou direto. É, se foi. Terminou de almoçar, conversou mais um pouco com o casal de amigos, pagou a conta e foi embora, pois tinha que ir para o trabalho. Quando dobrou a esquina, porém, viu Alguém parado em um ponto de ônibus. Em seu rosto abriu um largo sorriso novamente, mas, ela ficou em dúvida se falava com ele ou não. Resolveu falar, afinal, sabia se não o fizesse, depois iria se arrepender. Deu um esbarrão em Alguém e virou para pedir desculpas. Riu fingindo estar surpresa por encontrar com ele ali. Ele também riu – talvez por saber que ela fez de propósito, ou simplesmente por estar feliz em vê-la novamente, de qualquer forma, foi um bom sinal. Conversaram um pouquinho, e como sempre, ela ficou nervosa na presença dele, e acabava se enrolando – torceu para que ele não estivesse percebendo. Falaram sobre o colégio, sobre o futuro, o destino de cada um no mundo. Para ela aquela conversa durou horas, apesar de estar ali menos de meia-hora - desejava muito que não tivesse fim. Despediram-se. Pensou se o abraçava ou não. Ah, como ela sentia saudades do abraço dele! Mas, não... não o fez. Simplesmente deram um aperto de mão e um sorriso. Ela se virou e foi embora, o deixando ali, esperando o ônibus. Assim como ele faria no futuro, a deixando ali, e pegando o seu avião, para longe. Bem longe.