14 março 2013

One life to live!

Hoje faz uma semana que eu cheguei nos Estados Unidos! Uma semana que eu, finalmente, consegui realizar o meu sonho, após tantos anos lutando por ele! Sei que eu já falei isso um monte de vezes, mas volto a repetir: SE VOCÊ TEM UM SONHO, NÃO DESISTA DELE! Vá sempre em frente, de cabeça erguida, independente do que as pessoas lhe digam. Porque, olha, a quantidade de "coloca os pés nos chão, bruna" que eu ouvi, fica até impossível de contar.. Mas eu continuei sonhando, lutando e buscando conseguir, e cá estou eu, com um sorriso de canto a canto no rosto e vendo a neve cair pela janela! ♥ ✈

07 março 2013

Sobre 6 de março.

E o dia 6 de março chegou. Eu poderia dizer que eu acordei super animada, já pegando as malas e querendo correr para o aeroporto... Mas não foi bem assim. Primeiro, que eu iria passar o fim do meu último dia no Brasil com a minha mãe, meu pai, minha madrasta e meu irmão Rafael, porém fiquei presa na faculdade durante horas, por causa da chuva, e acabei chegando em casa quase na hora de dormir. Segundo que, bem, meu pai dormiu no mesmo quarto que eu, logo, eu não consegui dormir, já que ele fez o favor de roncar. Como sempre! Terceiro que quando eu acordei no dia 6 a minha ficha ainda não tinha caído. Sim, era o dia da minha tão sonhada viagem, e a única coisa que eu conseguia pensar era: será que eu vou conseguir passar de boa com o meu notebook pela imigração?

Finalmente chegou a hora de ir para o aeroporto. Aí que começou a correria! Amigos que ficaram de vir se despedir, e que não chegavam, até ai de boa, se levar em conta que o táxi também demorou. Opa, esquece, o táxi chegou! Até que eu tentei colocar as minhas malas no porta-malas e adivinha? Não cabia! É engraçado.. Agora, porque na hora não foi. Surtei! Pronto, é um sinal para eu não viajar! Vou ficar em casa! Mas não, logo meu pai resolveu o táxi, e na sorte, quem tinha que chegar pra me dar tchau, chegou. E ainda ganhei cartinha!


Fomos para o aeroporto. Eu, minha mãe e alguns amigos. Papai não foi, disse que tinha compromisso, mas sei que era desculpa de quem não tinha coragem de dar tchau para a filha caçula, que estava saindo de suas asas. E o meu irmão Rafael não foi, afinal, tinha que trabalhar para pagar a passagem que ele havia me dado de presente.


Já no Galeão, encontrei a minha cunhada e minha sobrinha, com quem eu iria vir para os Estados Unidos. Então, chegamos cedo. Bem cedo. E nesse tempo que eu teria que esperar, foi o tempo das ligações corridas de despedida, de ouvir alguns choros do outro lado da linha, e me sentir bem querida. Fora o carinho especial, de alguém que passou no aeroporto só pra me dar um super abraço. E, então, enrolei no aeroporto, bastante. Tirei foto, comi, ajeitei a mala, fiquei fazendo bagunça com os amigos. O tempo era enorme. Parecia que eu tinha todo o tempo do mundo. E nada da hora passar, até que... Descobrimos (eu e minha cunhada), que já estavamos atrasadas para o embarque. Corremos, quase que, literalmente, para entrar, e não tive chance de me despedir direito. Teve beijo corrido, tchau pela metade, e abraços que não queriam me deixar isso. Abraços que, talvez, eu quisesse ficar. Talvez. Mas não fiquei. Peguei minhas malas, e com o maior sorriso do rosto, de quem ainda não acreditava que aquilo estava mesmo para acontecer, acenei e sai correndo, enquanto vi alguns dos meus amores sumindo de vista ali no aeroporto.

A ficha? A ficha só caiu quando eu já estava no meio das nuvens, com algumas cartinhas em mãos, e algumas lágrimas nos olhos.. Lágrimas que caiam e chegavam em minha boca, mas que não conseguiram nem um pouco, tirar o gosto doce do maior sorriso do mundo. Sorriso de uma menina de 20 anos, que dentro de 9 horas estaria chegando em outro continente. Mas no mesmo sonho. No sonho real.

06 dezembro 2012

Meia noite e dez.

Queria você aqui comigo agora, mesmo a cama sendo pequena, mesmo estando esse calor absurdo, mesmo eu te desejando mais do que você me quer. Queria você aqui agarradinho comigo, seu pé esfregando no meu, meu suor de misturando com o seu; a sua risada gostosa perto do meu ouvido e esse cheiro de menino-homem inundando o meu quarto, esse cheiro que é só seu.

12 outubro 2012

Lembro que você não ligava para nada, eu podia sair de meia e chinelo de dedo, que estava tudo bem, assim como os meus vestidos curtos ou o penteado de maria chiquinha, que as vezes eu cismava em fazer. Você simplesmente me dava a mão, e desfilava comigo na rua, sem se importar de como eu estivesse. Eu era sua de qualquer jeito, você dizia. Mas uma vez eu reclamei que você não me elogiava. Você, simplesmente, respondeu que não tinha graça elogiar quem sempre estava bonita. Era mentira. Mas eu gostei.

24 agosto 2012

O dia mais lindo de Agosto!


E quem diria, tanto tempo depois e eu aqui, ainda loucamente apaixonada por você. Não tem como, cada sardinha sua, cada fio de cabelo ruivo, cada dente desse seu sorriso perfeito me conquista cada vez que eu vejo uma foto ou vídeo seu, e isso se repete há anos. Você que foi o meu primeiro ídolo e o mais importante de todos! Me ensinou que amor de fã é amar sem esperar nada em troca, sem saberem que você existe e que uma distância absurda separa você do seu ídolo. Ser fã é amar, e ponto! Por isso, meu ruivo, parabéns para você! Mais um 24 de Agosto que eu acordo sorrindo, sabendo que você completa mais um ano de vida, e te desejando toda a felicidade do mundo, mesmo que ao vento.. Parabéns pelos seus 24 anos! E por todo esse amor que você faz eu ter, o qual eu não tenho vergonha nenhuma de expor.

16 agosto 2012

Amostra grátis de um amor.

"E, por mais louco que pareça, a gente sempre foi do tipo que se parecia e se conhecia tanto a ponto de nunca dar certo. Duas peças iguais num quebra-cabeça, que nunca poderiam se encaixar. Foi assim que a gente se perdeu, tão naturalmente quanto se encontrou. Oi, como foi seu dia?, te amo, um adeus subentendido. Tudo tão rápido quanto sincero. Uma história dessas que não dependem de tempo pra ser linda ou pra sempre. Aquele fim que não leva pedaço de ninguém, porque os dois já sabiam desde sempre que se tratava de uma amostra grátis do amor. Amor, que tanta gente nunca nem sentiu o cheiro, amostra já é grande demais, privilégio demais. Um fim com carinho e frio na barriga sempre que se esbarram por aí. Sem dor, arrependimentos, pesos ou culpas. Foi,de longe, a melhor amostra grátis que os dois já receberam na vida. Qualidade indiscutível. Só acabou."

16 maio 2012

Chuva bate na janela.

Eram quase 10 horas da noite, e eu voltando da faculdade. A chuva só apertava cada vez mais e o frio fazia eu me encolher no banco do ônibus. Estava distraída quando percebi que o próximo ponto era o perto da sua casa. O que aconteceria se eu descesse agora e fosse te ver? Eu chegaria toda ensopada e tremendo de frio, já que esqueci o guarda-chuva em casa; tocaria a campainha e ficaria na porta, esperando você vir me salvar. Então você apareceria, e sem entender nada, mas com um sorriso enorme no rosto, ia perguntar o que eu estava fazendo ali a essa hora, se eu não tinha vergonha na cara... E soltaria uma doce gargalhada. Adoro como você consegue rir baixinho, e ainda sim ser tao contagioso. Eu, simplesmente, ia perguntar se você lembrava do dia em que nos conhecemos. 'Estava chovendo, lembro bem..', então, eu ia dizer que precisava de alguém pra me aquecer, e que fizesse a chuva parar. Seu sorriso se tornaria maior e você ao perceber que eu ainda estava pegando chuva colocaria os seus braços, imediatamente, em torno do meu corpo, me puxando para entrar correndo, com medo de resfriar. 'Aquela minha camisa que você tanto gosta acabou de lavar, vai lá dentro colocar.. e vem, pra eu te esquentar no meu colo, menina.' Depois ficaríamos deitados no seu sofá, vendo Friends e morrendo de rir, como estávamos acostumados a fazer. E isso tudo em plena quarta-feira chuvosa. Chuva que você prometeu fazer parar.